Disse Jesus:"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei". (Mateus 11:28).

10/08/2010

Irã indica que Sakineh não será apedrejada, mas continua condenada à morte

O governo do Irã indicou nesta segunda-feira que a iraniana Sakineh Ashtiani, condenada à morte por adultério, deve ser enforcada, e não mais apedrejada, como havia sido estabelecido pela Justiça da República Islâmica, segundo o site do jornal "O Estado de São Paulo". De acordo com a publicação, a nova decisão se deve ao fato de Sakineh ter sido agora condenada por assassinato. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 9, pela embaixada iraniana na Noruega.
Nesta segunda, o Itamaraty confirmou ao jornal que fez uma oferta oficial ao governo do Irã para receber Sakineh como refugiada.
Segundo Mohammad Hosseini, diplomata iraniano em Oslo, o apedrejamento é muito raro no Irã e já foi decidido que Sakineh não será punida dessa maneira. Hosseini disse que a iraniana foi condenada de fato por assassinato e sua vida apenas seria poupada apenas se a família do marido morto pedisse. "Agora, está nas mãos deles se ela será enforcada ou solta", afirmou.
Nesta segunda o governo da Noruega conseguiu a liberação da mulher do advogado Mohammad Mostafaei, defensor de Sakineh. Segundo o advogado, o regime iraniano havia colocado sua mulher, Fereshteh Halimi, na solitária para pressioná-lo a se entregar. Há duas semanas, ela foi levada com dissidentes políticos à prisão iraniana de Evin.
Em Oslo, Mostafaei contou neste domingo que fugiu cruzando a cavalo a fronteira montanhosa entre o Irã e a Turquia. Detido pelo serviço de imigração turco, ele conseguiu asilo na Noruega. Na avaliação do advogado, a atuação discreta dos noruegueses garantiu sua segurança e a liberação de sua mulher.
"O governo da Noruega tomou a decisão de me acolher sabendo que poderia afetar as relações com o Irã", afirmou o advogado, que diz ter livrado do corredor da morte 14 de 40 de seus clientes. Há uma semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou em comício com a candidata Dilma Rousseff que o Brasil poderia dar asilo a Sakineh. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte:Yahoo Notícias

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