Autor da página Paródia da Opinião, faz tirinhas e grava vídeos que são compartilhados milhares de vezes nas redes sociais. Com discurso afiado, recheado de bom humor, seu alvo preferencial são as questões políticas que tanto influenciam nossas vidas.
Tudo começou com uma brincadeira. Um vídeo no YouTube satirizando o movimento feminista teve tantos acessos que ele decidiu criar uma página para postar mais paródias. Muitas vezes coloca os personagens que criou (e ele mesmo) dialogando entre si ou com “celebridades”. Isso vai desde Jesus Cristo até o deputado Jean Wyllys.
Amado e odiado quase na mesma intensidade, Diego faz piada com tudo até com os “haters” que o ofendem e ameaçam virtualmente.
Procurado pelo portal Gospel Prime, o cartunista e vlogger acredita que está travando, ao lado de milhares de outras pessoas inconformadas com o rumo do país, uma “guerra ideológica”. Para ele, isso também é uma maneira de demonstrar a sua fé.
“Vejo a oração como uma arma de guerra espiritual muito poderosa. Mas se os cristãos se mantiverem apenas em oração enquanto os ímpios governam, não temos nem como culpá-los pela condição precária em que nosso país se encontra. Afinal de contas, quem se cala é tão culpado quanto quem faz o mal”, acredita.
Como fica claro no seu trabalho, ele apoia o trabalho da bancada evangélica. Diego acredita que ela funciona “como uma barreira que impede o profano de penetrar nossa Constituição”. Afinal as ideias esquerdistas estão sendo cada vez mais impostas à população, desde o ensino nas escolas públicas até leis que tentam mudar os conceitos bíblicos.
Diego acredita que existe solução para o Brasil. Porém, ela só virá com o despertar do povo. “Estamos em um país cuja grande massa é composta de cristãos e/ou conservadores. Mas o medo de se expor, a falta de interesse pela causa ou até mesmo o preconceito interno de que ‘crente não deve se misturar com política’ é o que leva muitos ao comodismo e à espera de alguém que faça algo no lugar deles”, defende.
Fazer tirinhas e vídeos para ele é uma maneira de despertar “a todos que não querem ver seus filhos crescerem em um ambiente promíscuo, manipulador e violento”, independentemente de religião.
A opção de usar como meio principal as redes sociais é por que “o Facebook tem aberto os olhos da garotada muito mais do que os livros didáticos. Passei a notar isso quando comecei a ver todos os dias jovens no meu inbox me fazendo perguntas sobre Socialismo, Marxismo, Revoluções da Esquerda entre outros assuntos, por não confiarem mais em seus professores da escola. A Internet tem aberto os olhos de muitos, sem dúvida”.
Fonte: Gospel Prime
