As lamentáveis mortes nas torres do Word Trade Center, no 11 de setembro, na verdade foi um revide em território americano na mesma moeda das ações que os militares americanos praticam em outras nações. O diferencial é que os americanos nunca esperavam tamanha ousadia dentro do seu próprio território. Para os ocidentais já se tornou corriqueira as imagens de feridos entre mulheres crianças e idosos, mortos e mutilados por ataques americanos a alvos civis. Prisões sem justa causa com direito a torturas. Sofrimento de pessoas que hoje a mídia aponta como inocentes presos sem uma acusação plausível.
Para os muçulmanos radicais morreu mais um mártir, mas a luta vai continuar. É um ciclo de vinganças que com o passar do tempo só faz aumentar o ódio contra o povo americano e a coalizão de países com tropas no Oriente Médio. Vinganças não só por líderes terroristas mortos, mas por parentes inocentes vítimas das armar e truculência da coalizão naqueles territórios.
Osama há muito tempo já não era o comandante da Al Qaeda. Hoje quem comanda a organização terrorista é o médico egípcio Ayman Al-Zawahri, com 60 anos, e passa a ser o homem mais procurado do mundo. E como é um ciclo de terror, morrendo este surgira um outro e outro mais, pois a sede de vinganças não acaba com a violência seguida, mas acaba com o perdão de ambos os lados e ao que tudo parece ainda não temos previsão para isso.
A violência terrorista não acaba com a morte de Osama Bin Ladem, uma carta fora do macabro baralho americano, o jogo da vingança ainda continuará com o mar de sangue de inocentes mortos de lado a lado.
Fica um alerta para os irmãos missionários que estão em zona de maioria muçulmana, todo cuidado é pouco, se possível passem um tempo fora em outras regiões, pois os cristãos estrangeiros – principalmente americanos – serão presas caçadas implacavelmente por qualquer tipo de radical religioso islâmico para vingar a morte do Osama. Para os irmãos que não estão com a vida em risco, principalmente no conforto das denominações evangélicas brasileiras – orem pelos missionários, principalmente no momento delicado em que vivemos.
Por Missionário João Carlos Barreto
